Sobre o nosso Centro Social

Desde o início do século vinte que os habitantes de Marmeleira praticavam atividades recreativas. Tornaram-se um povo muito criativo.
A partir de 1920 começaram a aparecer as chamadas “contra-danças”, originando uma rivalidade construtiva entre a rua de Cima e a rua de Baixo.
A partir de 1930 a rivalidade tornou-se mais destrutiva que construtiva.
Alguns elementos mais moderados das duas partes propuseram-se a unificar os dois grupos. Nesta fase sobressaiu o Sr. António Simões Serra, considerado o “unificador”, criando a que seria a primeira coletividade de Marmeleira em 1935, à qual foi dado o nome de Clube Recreativo de Marmeleira.
As primeiras instalações de que há notícia terão sido no chamado Salão da Palmeira em 1940 após a Escola Primária ter deixado o salão em 1939, propriedade do Sr.Maia.
Devido ao precário estado das instalações do salão da Palmeira a coletividade mudou-se em 1952/53 para o salão do Sr. António Baía.
Nos anos de 1951 a 1954 houve encenação e representação pública de peças de “Teatro de Intervenção”.
A censura do Estado Novo recebeu denúncia e atuou de forma rígida, deixando em risco a continuidade do C.R.M. Mais grave ficou a situação quando um grupo carnavalesco protagonizou o funeral da coletividade, ao utilizarem material que era usado pela igreja nos funerais dos defuntos de Marmeleira.
A igreja teve conhecimento e processou alguns elementos desse grupo de carnaval.
Criou-se um grande problema que só poderia ter solução numa Assembleia Geral da população.
O diretor de então, o Sr. José Leopoldino dos Santos, conhecedor dos meios alternativos, apresentou ao povo, aquela que seria, a melhor situação e mais benéfica: a filiação na Inatel. Analisados os “prós e contras” foi aceite a referida proposta.
A filiação foi efetuada em 1956 passando a coletividade a designar-se por Centro de Recreio Popular Marmeleirense.
1970 – Com o excesso de pessoas em especial por ocasião de atividades recreativas “bailes e festas” que convidavam a movimentos bruscos, a estrutura do salão, que era num 1º andar, começou a dar sinais de rotura.
A FNAT foi alertada, vieram técnicos analisar a estrutura e aconselharam a interdição do salão a bailes e festas. Como já havia um terreno comprado pelo C.R.P.M a direção propôs a construção de uma sede para a coletividadde. O projeto foi elaborado, mas o local no terreno não reunia as condições de segurança e acessibilidade. Não havendo meios mecânicos para preparar o terreno, a obra não teve início. Atendendo que naquela época os bailes eram uma fonte de receita houve necessidade de procurar melhores condições.
RELATÓRIO E CONTAS.
Contrato - Programa Desenvolvimento Desportivo
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